Leucismo
O termo leucismo deriva da palavra grega, leucos, que significa branco. Designa um fenótipo apresentado por animais geralmente escuros e que consiste em apresentar a cor branca. Essa variação é atribuída à ação de um gene recessivo e pode cobrir todo o corpo ou apenas algumas partes. Não deve ser confundido com albinismo, pois o animal leucístico não possui olhos vermelhos e a sensibilidade
à luz típica dos albinos.
Mas talvez um dia eu lhe conte como o beija-flor me contou.
Amazilia versicolor apresentando leucismo parcial na área da cabeça.
Em segundo plano na foto, cachos da bromélia Aechmea "blue-tango" (Bromeliaceae).


O mesmo Amazilia versicolor leucístico, libando o néctar da Pyrostegia venusta (Bignoniaceae), também conhecida por Cipó-de-São-João, planta trepadeira silvestre que floresce nos meses de junho a agosto, comum às margens de estradas rurais.
Ainda o mesmo beija-flor, nas flores da Barleria micans. O arbusto desta serve de suporte para a trepadeira Thunbergia alata, cujas flores com a parte central negra, lhe valeram o nome popular de Suzana-de-olhos-negros. Ambas as plantas pertencem à mesma família (Acanthaceae).


As flores da Cerejeira-japonesa (Prunus serrulata- Rosaceae) são muito atrativas apesar de não serem nativas. Na época de floração os beija-flores permanecem o tempo todo entre essas árvores exóticas.
Este Phaethornis pretrei
apresenta um grau mais intenso da anomalia. Segundo uma moradora do local, que presenciou seu nascimento, a ave estava com um ano e meio de idade aproximadamente. Ela dividia o território com pelo menos mais três exemplares normais da espécie e sob todos os outros aspectos
parecia normal.
A flor é de Passiflora edulis (Passifloraceae), o conhecido Maracujá.
