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Nome popular - Rabo-branco-acanelado

Nome em inglês - Planalto Hermit

Comportamento migratório: Pequena migratória.

Os sexos têm plumagem semelhante.

Medidas: Comprimento 16,5 cm. Peso 5,6 g.

Vibração das asas: 22/s

 Na foto ao lado, as flores da Tecomaria capensis (Bignoniaceae), uma espécie exótica originária da África do Sul.

Phaethornis pretrei (Lesson & Delattre, 1839)

 

É encontrado em quase todos os estados brasileiros, menos os da região Amazônica. Voa com muita elegância e é territorialista apenas com outros da sua espécie. Em época de acasalamento, macho e fêmea voam juntos em pequenos círculos, de frente um para o outro, como em movimentos de dança. Costuma entrar pelas janelas das casas e procura por insetos nos vidros. As fêmeas frequentemente fazem seus ninhos em varandas de casas

ou em cômodos pouco usados. 

Nota do autor:    Ruschi (1975)  descreveu como subespécie, Phaethornis pretrei schwarti

 esta variação na plumagem (imagem acima) da espécie que é  encontrada na região da

Chapada Diamantina, na Bahia. Estudos posteriores discordaram e tratam essa população de aves como sendo Phaethornis pretrei  (Piacentini, 2011), sem status de subespécie. Quando fotografei alguns indivíduos em Lençóis-BA em 2015, notei que algumas dessas aves apresentavam diferenças na coloração geral da plumagem, que era mais opaca e acinzentada quando comparada com Phaethornis pretrei que conheço nos

estados do Paraná, São Paulo e Espírito Santo. O corpo dessas aves da Chapada Diamantina,

também parecia ser mais esguio. Na foto acima, uma dessas aves visita a flor da

Mandevilla bahiensis (Apocynaceae), planta típica da região.

Phaethornis pretrei na flor da Vriesea atra (Bromeliaceae). Este exemplar também fotografado na Chapada Diamantina mostra igualmente uma plumagem mais opaca. No entanto, nota-se pelas asas, que este exemplar estava na época da muda, o que sugere que essa variante de cor possa ser resultante de uma plumagem mais desgastada. Sabe-se também que alguns liquens usados na confecção dos ninhos podem tingir parte da plumagem. Então, fêmeas e filhotes estariam sujeitos a essa possibilidade, já que os beija-flores machos adultos não têm contato com os ninhos.

Abaixo, as duas imagens em ângulos parecidos, mostram igualmente esta diferença de coloração. À esquerda um exemplar fotografado em Santa Teresa - ES, tendo logo abaixo as flores de Oxipetalum sp (Apocynaceae) e o da direita foi fotografado em Lençóis - BA.

Estamos agora novamente com imagens do P. pretrei com plumagem típica encontrada no Sudeste e Sul do Brasil. Acima, foi fotografado em Londrina-PR ( flores de Manettia harleyi - Rubiaceae). À direita, nas flores de Zinziber spectabilis ( Zingiberaceae), em Rolândia-PR.

Um exemplar leucístico, anomalia genética que apresenta plumagem branca ou mais clara em aves com plumagem normalmente mais escura. Exceto a cor, a ave é normal em todos os outros aspectos, mas isso pode torna-la mais visível aos predadores. 

À esquerda, a flor da Passiflora edulis (Passifloraceae) e acima, as flores da Lobelia fistulosa (Campanulaceae).

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