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Calliphlox amethystina (Boddaert, 1783)

Nome popular - Estrelinha-ametista

Nome em inglês - Amethyst Woodstar

Comportamento migratório: Grande migratória.

Os sexos têm plumagem diferenciada.

Medidas: Comprimento 8,8 cm. Peso 2,3 g.

Vibração das asas: 88/s 

Macho adulto pousado num ramo de Vriesea carinata ( Bromeliaceae)

    É encontrado em praticamente todos os estados brasileiros. Na região Norte do Paraná, é muito raro. Aparece esporadicamente nos voos de migração entre os meses de dezembro e fevereiro. É diminuto em tamanho e o ruído do seu voo assemelha-se ao de um besouro. Espécie muito arredia, pousa sempre em galhos muito finos e desprovidos de folhas. Há muitos anos atrás, quando ainda não os conhecia e avistei o primeiro exemplar no jardim, achei tratar-se de um inseto grande. Pairava suavemente sobre as flores e suas asas zumbiam como as de um grande besouro. Aproximei-me e para minha surpresa, vi o bico e as penas! Quase não acreditei que algo tão diminuto podia ser uma ave. A coreografia do voo era diferente da dos outros beija-flores, com movimentos muito mais suaves e lentos. Parecia um pequeno robot controlado por controle remoto e até hoje (em família) a ele nos referimos como “o Robozinho”.

Fêmea adulta e flores de Costus spiralis (Costaceae)

Macho jovem 

Reflexos dourados não são normalmente associamos à esta espécie, mas vamos nos lembrar que estamos tratando de beija-flores e  não é fácil   descrever suas cores. Nas fotos temos duas fêmeas vistas pelo lado dorsal: à esquerda nas flores de Gaylussacia brasiliensis (Ericaceae) e acima, flores de Sida sp. (Malvaceae).

A plumagem deste exemplar é no mínimo intrigante. Com exceção da cor ametista na garganta, que é típica dos machos, o resto seria descrito como uma fêmea. Não parecia tampouco ser um exemplar imaturo, que pudesse apresentar as duas características. Tenho dúvidas, mas apesar delas estou inclinado a aceitar que seja uma fêmea.

Acima as flores de Jacaranda rufa (Bignoniaceae) e à direita a ave pousa nos botões florais de Tabebuia ochracea (Bignoniaceae), ambas plantas típicas de Cerrados.

Aqui podemos comparar a fêmea (à esquerda) e um macho jovem (acima), que ainda não tem plumas iridescentes na garganta. No entanto, sua cauda é bem mais longa que a da fêmea. As flores são de Stachytarpheta dichotoma (Verbenaceae).

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